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Olá pessoal! Aqui é o Ricardo Vargas e esse é mais um episódio 5 Minutes Podcast. Hoje eu queria falar para vocês sobre o uso da inteligência artificial na identificação de risco. Por quê? Porque essa é uma área onde a gente tem um benefício enorme no uso da tecnologia, principalmente pela capacidade que a inteligência artificial tem de identificar padrões. Sabe quando a gente volta e tenta lembrar alguns preceitos de inteligência artificial de dez, 15 anos atrás, quando falavam assim? Se você no supermercado colocar fralda descartável próximo de cerveja ou de uma bebida alcoólica, você vende mais fralda e vende mais cerveja. Isso ficaram um assunto super em alta quando o conceito de Big Data. O conceito de analisar grandes volumes de dados trouxe uma conclusão como essa. Por quê? Porque até então, por mais que a gente tente estabelecer uma premissa racional e lógica entre o consumo de fralda e o consumo de, por exemplo, bebida alcoólica é muito difícil. A gente pode especular, mas é difícil. E como o software conseguiu achar esse padrão? É porque o software analisa milhões e milhões de informações ao mesmo tempo que a nossa cabeça e a nossa capacidade intelectual não tem condição. Então, voltando à identificação de risco, o que nós fazemos num processo de risco? A gente busca identificar esses padrões. A gente busca identificar projetos anteriores com analogia. A gente busca identificar a opinião de experts ou de especialistas. Por quê? Porque esses especialistas têm experiência passada. A gente busca projetos similares com afinidade. A gente busca fazer um brainstorming e todas essas técnicas.
Você está fazendo o quê? Você está usando a sua experiência Porque, por exemplo, se você tenta, por exemplo, fazer uma análise de um projeto, por exemplo, completamente disruptivo, inovador, que não tem nada, assim como sabe assim colocar o homem na superfície de Júpiter, sendo que Júpiter não tem superfície sólida ou se tem, ela é muito pequena lá dentro. Bem, você concorda comigo que identificar esses riscos é complexo? Muito complexo. Por quê? Porque a gente não tem padrão. Agora, quando a gente usa a tecnologia, o que acontece? Nós temos uma capacidade gigantesca de analisar dados. Então, por exemplo, eu quero avaliar, por exemplo, um risco de criminalidade ou um risco de um atraso logístico. E eu não pego e faço uma amostragem. Eu pego e olho o que aconteceu nos últimos 20 anos em todos os navios do mundo. Quem chegou atrasado? Quem não chegou? Qual o porto mais atrasado? Qual o porto menos atrasado? Eu consigo modelar isso numa inteligência artificial, ao ponto de eu chegar com precisão, dizer o seguinte ou simulando, por exemplo, o Monte-Carlo chegar a precisão com 99% de certeza você vai ter um atraso se o Porto for o porto X da cidade X um atraso de dez dias, um atraso de cinco dias, um atraso de dois dias ou nenhum atraso. Então, o que acontece quando você usa isso para aumentar sua capacidade de identificar riscos relevantes? Você atua de uma forma muito mais efetiva. É o grande segredo para fazer isso. Você, é claro, pode usar o chat.
Você pode usar o PMOtto, você pode usar isso. Mas o mais importante é quanto mais contexto você der para a ferramenta buscar os riscos para você, mais efetivo você vai ser. Porque, por exemplo, hoje eu estou usando uma ferramenta chamada Perplexity AI, que tem me ajudado muito, porque ela reúne a parte da internet e ela é uma ferramenta que tem sido bem legal. Eu tenho gostado demais de usar e ela me ajuda a combinar as informações da internet com as informações do prompt que eu tenho para poder me ajudar a identificar riscos bem específicos. Então, essas são ferramentas que vamos falar na caixa de ferramentas do gerente de projeto tem que existir e eu não estou falando aqui para fazer. Eu não tenho, não sou sócio de nenhuma e única que eu sou fundador do PMOtto. Mas o que eu quero colocar para vocês é que quando você tem um software, um modelo matemático que é capaz de analisar e de compilar em segundos informações de bilhões de fontes, você tem uma capacidade muito maior de identificar riscos que vão se tornar relevantes. É claro que eu já vi muita gente falando isso aqui, mas a resposta vem toda pasteurizada, vem toda normalizada. E, claro, se você chega e fala assim estou construindo uma casa e quero saber os riscos desse projeto. É claro que qual resposta você vai ter? A gente não precisa nem ser muito esperto para fazer isso. Vai ter. Sim, há os materiais atrasarem, o licenciamento atrasar. Bem, isso é óbvio. Concordam comigo? Isso aí.
Você não precisa nem sequer ter uma inteligência artificial. Agora, se você precisa de uma coisa mais específica, você fala assim. Por exemplo, eu estou fazendo as tubulações de saneamento da minha casa, eu já comprei os materiais, os materiais já estão aqui, eu já tenho a equipe. Quais riscos eu preciso identificar na passagem dessa tubulação dentro das paredes e pisos? Eu vou ter uma resposta infinitamente mais precisa. E esse é o ponto que a inteligência artificial vai me ajudar muito. Vai ser um redutor enorme de tempo na identificação de riscos. Eu vou poder, por exemplo, ao invés de fazer um brainstorming físico, eu posso fazer este tipo de brainstorming usando as ferramentas de generativa AI e depois eu reunir o grupo para ver. Faz sentido? Será que essa lista compreensiva que foi gerada por inteligência artificial ela é suficiente ou não? Onde eu tiro o papel de só gerar do homem? Coloco essa geração inicial nos mecanismos de generativa ai e uso o homem para quê? Para validar esses dados e para fazer aquela milha final que eu falo sempre do 0 a 100? Da inteligência artificial generativa? Pensem sempre nisso. É extremamente útil. Eu tenho usado praticamente em todas as minhas análises de risco esse tipo de modelagem e os resultados tem sido incríveis e tem melhorado a cada vez que eu melhoro a minha capacidade de fazer um prompt correto, um prompt preciso, eu consigo ter respostas extremamente ricas e válidas. Pensem nisso e até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.