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Olá, pessoal, aqui é o Ricardo Vargas e esse é mais um 5 Minutes Podcast. O que eu tenho aqui na minha mão aqui, é um conjunto de pulseirinhas coloridas com alguns nomes, cores etc. E bem, até uma semana atrás eu não sabia o que era isso. Né, não sabia o que significavam essas pulseirinhas, até que na semana passada eu fui ao show da Taylor Swift e é lógico, eu não tenho dúvida nenhuma de que vocês vão pensar assim, bem, a primeira razão para eu ter ido no show da Taylor Swift, é porque a minha filha mais nova adora, bem, é indiscutível a questão de adorar, mas assim, o que que a gente pode aprender em termos de projeto com isso, né? Isso começou, lógico. A minha filha sempre gostou muitíssimo da Taylor Swift e eu sempre olhava aquilo como pai assim, com uma curiosidade, uma interessante, ela gostar e assim, a carreira da Taylor Swift foi explodindo, foi explodindo. Aí, como vamos dizer, 6, 7 meses atrás, eu recebo um link no e-mail assim, e a minha filha: você recebeu o link mais importante de todos, é e-mail para comprar o ingresso da Taylor Swift, e eu falei: mas quando que é o show, o show era tipo 9 meses para frente aquilo e vão distribuir uma senha, essa senha vai te dar uma senha. Eu falei assim, espera aí, que que você está me falando? Comprar um ingresso era uma das tarefas mais impossíveis que já tinha visto, e aquilo foi despertando a mim o interesse, a minha curiosidade, até que na semana passada eu fui no show. Bem, eu queria compartilhar com vocês 3 aprendizados como pai e como gerente de projetos, que eu pude ter dessa experiência. Bem, a indiscutível primeira coisa é gestão das partes interessadas, né? Quando a gente fala num projeto, você não tem que ver o interesse mais diferentes, entender como adaptar esse interesse, ou seja, por uma parte interessada da minha vida, que era minha filha, aquilo era sem dúvida nenhuma um dos eventos mais importantes da vida dela, o evento mais importante do ano etc., ela comprou camisa etc., e eu achando aquilo tudo ali assim, meio muito. Mas eu falei, é tudo bem, vamos lá, né? Faz parte desse processo e eu, sem dúvida nenhuma, fui a caráter, fui com as pulseirinhas, fui com tudo, e fiquei 3 horas na fila pra entrar, depois mais 3 horas de show. Foi quando eu vi o seguinte, o quão importante era aquele show para toda uma geração. E isso me leva ao segundo aprendizado, né, eu recentemente tenho falado muito sobre criatividade, sobre aprender novas coisas. E uma das coisas mais marcantes foi o que eu vi que minha filha não estava sozinha. Ao redor de mim e até onde os meus olhos alcançavam, eu só via gente trocando pulseirinha e cada pulseirinha dessa o nome de um dos discos, né? De uma das publicações dela. E aí as pessoas me davam, pulseirinha, recebiam, pulseirinha. No final, terminei com isso aqui, ó, com esse tanto, umas 20 pulseirinhas na mão e eu via todo mundo cantando, todo mundo delirando, todo mundo tendo ali um movimento que você olha, eu já fui em muito show, muito, muito show, mas eu não tinha visto nada igual. E eu comecei, sem dúvida nenhuma, a observar aquele movimento, ou seja, a alegria das pessoas misturada com um pouquinho, talvez um excesso, é de fã demais, mas assim, marcando um momento e eu pensando aqui, comigo falando assim, gente, como uma geração inteira pode ser impactada de uma forma diferente? Ou seja, como uma pessoa como a Taylor Swift, que eu tenho o maior respeito pelo trabalho, consegue impactar de uma forma assim tão brutal? Ou seja, um estádio em Lisboa absolutamente abarrotado, abarrotado assim, e aí as pessoas do meu lado assim, eu vim dos Estados Unidos eu vim de não sei o quê, eu vim da Alemanha, falava, gente, era gente de todos os lugares. E eu comecei a perceber o seguinte, se a gente quer, eu, por exemplo, que ele já tem uma experiência, entender o que que está acontecendo no mundo, é muito importante eu sair da minha zona de conforto. Eu saí, e esse foi o meu segundo aprendizado. É o primeiro aprendizado foi entender o tanto que o relacionamento com outros interessados era importante, seja o que para mim era mais um evento, para a minha filha era o evento. Segundo o como e importante muitas vezes a gente sair da nossa zona. Eu nunca imaginava que eu veria o que eu vi naquele show, ou seja, uma comoção, uma energia, um assim, uma coisa assim, não, ela falou uma palavra assim: bom dia, 70000 pessoas foram a um delírio naquele momento. E aí eu pude perceber, como é que a inovação acontece dentro das organizações, dentro da sua, como é que a sociedade muda? A sociedade muda e está mudando o tempo todo, mas para a gente entender, volto a falar numa frase mais brilhante que a Rita Mcgrath fala no livro dela, Seeing Around Corners, você tem que ir na ponta da geleira, porque a neve ela derrete pelas bordas. E aí eu fui à ponta da geleira, eu fui ver aquilo dentro daquele show, e isso me fez, sem dúvida nenhuma, pensar muito diferente, o que que está acontecendo no show Business, o que que está acontecendo no entretenimento, o que que os jovens hoje estão valorizando? Porque os jovens vão ser consumidores dos projetos. Ou seja, como a sociedade está se deslocando entre ponto A e ponto B. O que era para mim importante, talvez não é mais importante para minha filha. E a gente como organizações fazendo projeto, pode ser que amanhã os projetos que a gente acha que são relevantes, eles não vão ser mais relevantes dentro da sociedade, de repente você achava que ter carro é importante, hoje ter carro é não necessariamente é importante. Então, esse movimento foi uma das coisas mais brilhantes. E o terceiro ponto foi do ponto de vista de execução de projeto, quando eu penso que eles montaram aquele palco, provavelmente um dos palcos mais fantástico que eu já tive a oportunidade de ver. O palco é uma tela, era uma tela na parede, era uma coisa assim, teve 1 hora que ela saltou e sumiu dentro do palco. Então assim, uma coisa quando eu falo superprodução, eu estou falando um pouco, é uma megaprodução, uma produção impecável. Aí eu pergunto assim, imagina o trabalho que é você fazer o conjunto de shows como esse no mundo inteiro? São Paulo, Rio de Janeiro, em Los Angeles, Londres agora. Ou seja, carregando uma parafernália desse tamanho, num sincronismo quase que perfeito, uma estrutura quase que perfeita, é absolutamente um show de gestão de projetos. E eu lembro de um podcast que eu gravei anos e anos atrás, o episódio que eu gravei há quase 15 anos atrás, falando quando eu estive no show da Madonna e no show do Seal em Paris, se não me engano, foi 2009 por aí. E eu já estava encantado, aí quando eu vi a Madonna entrando com o carro etc., quando eu vi o show da Taylor Swift, eu falei: meu Deus do céu, o que que é aquilo? Então assim vocês vão ver que projetos é isso, a gente está sempre rompendo a fronteira, sempre rompendo a fronteira. Então o que é possível e o que é impossível? E é superimportante gente, quando a gente atua em projetos, a gente entender todas as nuances que até no evento vamos dizer ingênuo, de ir com a minha filha, com a minha esposa e com a minha outra filha num estádio para assistir um show, pode ser um aprendizado enorme. E eu vou dizer o seguinte, eu não fui, hoje eu posso dizer, no show simplesmente para alegrar minha filha. Aquilo foi um presente que a minha filha me deu, uma oportunidade ímpar de olhar o mundo com uma lente diferente. Eu acho que é isso que a gente precisa fazer, se a gente quer inovar, se a gente quer ter a capacidade de entender o que está acontecendo nesse mundo, a. Um grande abraço para vocês ótima e até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.