Transcrição do episódio A transcrição é gerada automaticamente por Podscribe, Sonix, Otter e outros serviços de transcrição eletrônica.
Olá, pessoal, aqui é Ricardo Vargas e esse é mais um 5 Minutes Podcast. Semana passada eu tive uma pergunta em um dos webinars que a gente fez sobre inteligência artificial, que realmente me chamou muita atenção. Foi a pessoa falando o seguinte, poxa, a maior parte das empresas, elas têm preconceito quanto ao uso da IA generativa e principalmente porque existe uma percepção de que você está trapaceando, de que o trabalho não é seu. E eu acho, esse é um assunto superimportante para abordar hoje no nosso trabalho em projeto, a primeira coisa que a gente precisa entender. Ferramentas como ChatGPT, como Gemini são absolutamente maravilhosas, eu uso praticamente o dia todo. Agora, até que ponto isso é uma trapaça ou não? Então vamos entender um primeiro, um primeiro critério quando você usa ChatGPT para te ajudar a explicar melhor uma situação, a identificar um tipo de frase ou um tipo de linguagem, por exemplo, quando eu vou fazer o título de um podcast, muitas vezes eu coloco as minhas ideias principais, eu peço para ele me ajudar dando ideias, principalmente na versão em inglês, onde eu tenho uma ideia onde eu consiga capturar a essência do que eu vou falar em poucas palavras. Bem, isso é um uso completamente justo de uma ferramenta como ChatGPT. Agora, o que que não é justo é eu chegar e colocar, por exemplo, é no ChatGPT e falar assim: escreva para mim, um artigo para Harvard Business Review chamado How to Transform AI em Project Manager. Daí eu aperto o enter e ele vai ali, vamos, desculpa o termo, cuspir é 5,6,7 páginas, é de conteúdo. Eu vou lá copio esse conteúdo e colo no e-mail e mando pro meu editor na HBR dizendo que esse é um texto meu. Bem, isso é, isso é trapaça, ou seja, você não está usando a IA generativa para melhorar, você está usando a IA generativa para fazer o seu trabalho, para criar a ideia, e você está assumindo a autoria por uma coisa que não é sua. Então, o quê que é importante quando a gente pensa nisso num projeto? Então, por exemplo, você usar, por exemplo, que vai estar disponível muito em breve é IA de multimodal IA. Por exemplo, você explica um determinado gráfico e ele gera para você um vídeo explicativo desse gráfico para que você pegue os stakeholders do seu projeto, explique melhor a situação atual do seu projeto bem, esse é um perfeito uso. Você pode perfeitamente mandar para a inteligência artificial uma série de dados sobre o seu projeto ou uma série de dados sobre o seu portfólio, e pode pedir para o seu portfólio é para a IA e dizer como é que anda o seu portfólio, fazer uma determinada análise, isso é um uso perfeitamente justo. É perfeitamente justo. Você, por exemplo, tem ferramentas como Predictor, que o Antônio Nieto, e eu temos falado bastante que é um exemplo disso. Você informa sobre históricos de projeto e você tenta achar uma estimativa razoável sobre a taxa de sucesso daquele projeto, isso são usos justos. O que não é um uso justo? É quando você usa a IA para substituir o seu trabalho intelectual e assume a autoria desse trabalho. Então eu, por exemplo, quando eu pego e gero uma foto, por AI para ilustrar um podcast, eu faço questão de dizer, ó, essa foto foi gerada por inteligência artificial usando Dall-e ou o que for, por quê? Porque é para dizer que não fui eu a pessoa responsável por aquela criação, aquele copyright. A segunda coisa, quando eu estou falando em aprendizado, onde a minha capacidade de estruturar a ideia, a minha capacidade de estruturar o pensamento, ela é o critério da avaliação. Bem, eu usar o ChatGPT para fazer uma redação escolar, eu estou saindo um pouquinho de projetos aqui, mas para fazer uma redação escolar, isso não é um uso correto, isso é trapaça. Ou seja, para você fazer os estudantes fazerem a solução de casa ou para você, por exemplo, é tentar escrever um essay para você fazer uma certificação com uma certificação da IPMA, bem, você usar isso para fazer essa dissertação para você. Isso é trapaça, porque não é você que está fazendo, lógico, você pode usar para te ajudar a melhorar o nível do inglês, a melhorar o seu nível do português. Você pode pedir alguns insights, se uma parte está clara, se uma parte não está clara, isso é apoio, isso é apoio. Igual usar corretor ortográfico é perfeitamente justo e recomendado. Agora, se não pode usar um Word com um Copilot para criar o trabalho para você, onde a avaliação sobre você e em cima desse trabalho. Por isso que muita gente questiona se assim, será que eu devo fazer meu currículo usando e a bem, eu não recomendo, eu recomendo que você faça o seu currículo, coloque as informações e posso usar e aí sim, está clara essa frase, eu devo mudar a sequência. Bem, aí eu acho ótimo para você fazer isso. É, infelizmente, por exemplo, a gente vê hoje uma avalanche de posts no LinkedIn, por exemplo, que são posts claramente gerados por inteligência artificial. Você claramente, onde você vê a função das palavras, etc., você não precisa ser um super especialista em IA para poder ver isso. Infelizmente, isso conta, é contra quem está fazendo esse post, porque vai mostrar, pô, a pessoa está querendo falar que é um post dela? A não ser que ela escreva lá, ó, esse post para gerar por inteligência artificial igual, por exemplo, os artigos do LinkedIn que são gerados por inteligência artificial? O LinkedIn deixa muito claro isso. Então eu acho que é tudo uma questão do disc close, ou seja, você pode se beneficiar. Agora, você tem que entender o seguinte, a partir do momento que você tenta usar uma ferramenta de inteligência artificial genética para se passar por você e assume você a autoria daquilo, aí é onde está a trapaça, percebeu, aí é onde está a trapaça. Você pode usar OA, inteligência artificial, generativa como Gama, por exemplo, para fazer um PowerPoint etc., para poder pré-popular com as informações, te ajudar a decidir. Agora, você no final, tem que ter autoria daquilo, ou seja, você tem que ir lá, você tem que editar. Por isso que a gente viu há um ano atrás os absurdos de advogado pegando jurisprudência, que foi uma alucinação do ChatGPT, etc. Porque é essa a intenção que a gente tem aqui, apesar das ferramentas terem se tornado muito, muito boas. Agora eu não vejo nenhum problema, todo mundo que trabalha comigo, todas as minhas equipes, eu sugiro fortemente o uso do ChatGPT, do Gemini, do Copilot, etc. Desde que você faça um uso responsável e que você não esteja usando esse tipo de mecanismo para trapacear ou para fazer você parecer ou você transmitir uma ideia que não é sua, assumindo a responsabilidade por ela, Isso é ética, né? Isso é ética, e é uma coisa que a gente precisa estar no centro toda vez que a gente fala de inteligência artificial. Um grande abraço para vocês, ótima semana e até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.