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Olá pessoal! Bem vindos a mais um 5 Minutes Podcast! Semana passada eu publiquei uma newsletter que foi basicamente diferente, vamos dizer, do usual, onde eu contei a minha experiência do Burning Man e eu queria só colocar para vocês assim algumas lições aprendidas, rápidas até para estimular vocês a darem uma olhada na Newspaper. A Newspaper, eu criei ela com objetivo diferente e um conjunto de reflexões. Ali não é uma newspaper comercial ou com o objetivo de vender especificamente alguma coisa, mas ela é mais de compartilhar algumas coisas que estão na minha cabeça e como isso pode eventualmente ajudar outras pessoas. Bem, a história do Burning Man para mim, ela nasceu quando o Manuel, grande amigo meu, ele começou a falar sobre Burning Man e ele falou de uma forma tão disruptiva. E principalmente o seguinte eu não sou um apaixonado por música. Muita gente acha que esse é um festival de música. Não, não é nada disso, mas é uma, vamos dizer, uma forma de contracultura, uma forma diferente da sociedade se organizar. E eu fui em busca do que, eu fui em busca de sair fora da caixa. Ou seja, na maior parte das vezes, os relacionamentos que a gente tem, tanto na vida pessoal quanto na profissional e as redes sociais que a gente participa, etc. Eles normalmente tendem a retroalimentar a nossa própria perspectiva e o nosso conjunto de crenças, aquilo que a gente acredita que é certo.
É por isso que eu, por exemplo, sou muito cético em rede social por causa disso, que se você gosta de uma coisa a gente brinca, a pessoa gosta de gatinho e começa a dar like em foto de gato. No final, seu feed inteiro é gato porque acaba te alimentando, porque quer que você fique na rede. E isso nos dá uma dificuldade enorme de pensar diferente. Então, uma das coisas que eu penso como gerente de projeto é como é que eu consigo pensar diferente? Como é que eu consigo perceber, por exemplo, esse agente de transformação e pensar diferente? Então, quando eu fui no Burning Man, eu fui nessa busca, eu fui nessa busca seguinte. Poxa, é um evento num lugar completamente diferente, que é no meio do deserto. Eu nunca tinha ido no deserto da forma com que eu fui, ou seja, num lago onde poeira para todo lugar. Aí de repente vem a chuva. Além disso, uma sociedade que é muito auto organizada é uma sociedade onde você não tem ali um dinheiro sendo comercializado. Você não tem nada a não ser gelo sendo vendido dentro das instalações. Você tem uma forma diferente das pessoas vestirem diferente, as pessoas se locomoverem, os carros mutantes, bicicletas, etc. E aquilo para mim foi muito despertador, porque aquilo para mim viu o seguinte eu que tinha uma visão, por exemplo, do que é uma bicicleta, o que é uma bicicleta, duas rodinhas, um pedal e que serve para andar lá aquele meio de locomoção, ele tomou uma outra dimensão.
Ele virou uma forma das pessoas expressarem a forma com que as pessoas se vestiam ou até mesmo não o vestiam, fez isso. E isso, agora voltando, vamos dizer para minha caixa de novo, pulando dentro da minha caixa. Bem, sem dúvida nenhuma. E isso abriu novas perspectivas para mim. E eu acho que isso é muito importante quando a gente atua em projetos. Aliás, eu acho muito bom para todo mundo. Mas quando a gente atua em projetos,o que são projetos? Para que são agentes de transformação, quando a gente faz um projeto, a gente está buscando. Eu só não me deram um resultado e muitas vezes isso vai, vamos dizer, criar um software no qual as pessoas vão interagir diferente. Ou criar uma construção, ou criar uma usina hidrelétrica que vai gerar energia, que vai beneficiar um local que até então não beneficiava ou que vai reduzir o custo, vai permitir o acesso a mais gente aquele item. Então, como a gente, nós precisamos pensar fora da caixa. Nós precisamos pensar o seguinte existem formas diferentes de se fazer a mesma coisa.
Isso vai nos facilitar a identificar novos riscos. Isso vai nos facilitar a ter uma atividade muito mais criativa, a pensarmos diferente na forma com que a gente comunica com os nossos stakeholders, com as nossas partes interessadas, etc. Então, o que eu queria sugerir e fechar assim. Em momento algum eu estou aqui fazendo uma apologia, ou então todo mundo ano que vem vai ter que para o Burning Man E é claro que não é. Primeiro que eu acho que o Burning Man não é para todo mundo, você tem que ter uma disposição, etc. Foi ótimo para mim. Pretendo é o ano que vem, mas foi bom para mim. Pode ser que algum de vocês vão e achem a pior experiência do mundo. Agora, o que é importante? O importante é você encontrar o seu Burning Man, seja o que você faz e assim, é por isso que eu falo, muitas vezes a gente tem dificuldade em conversar com pessoas que pensam diferente da gente. Eu, por exemplo, faço o contrário. Eu adoro conversar com pessoas que têm convicções políticas diferente da minha, que tem percepções sobre religião diferente da minha, que tem atividades profissionais diferentes da minha. A maior parte dos meus grandes amigos não são gerentes de projetos e a maior parte deles tem uma dificuldade enorme em perceber o que eu faço da vida.
Mas isso só me faz crescer porque só me faz perceber coisas que eu até então não percebia. Foi quando eu fui para a ONU, etc. Então, o que é mensagem desse podcast para qualquer um de vocês? É sim! Busque essa diversidade de ideias. Busque ler um jornal que você não está acostumado a ler. Busque acessar um vídeo no YouTube num canal que você não é o canal de sempre, por que isso vai te permitir perceber coisas de uma outra forma e até mesmo chegar falar assim, poxa, a forma com que eu percebi é ótima, mas eu agora tenho um lugar de fala. Eu agora percebi as outras opções para poder definir a minha. Ao invés de você que está sempre dentro daquela caixa, querer opinar sobre uma caixa que você nunca viveu. É muito fácil você falar de uma coisa ou criticar um país ou criticar uma religião sem conhecer absolutamente nada aquela religião, por exemplo. Então eu acho que isso é importante. Isso vai nos fazer muito mais capaz de trabalhar em time diversos, muito mais capazes de inovarmos, muito mais capazes de lidarmos com a disruptura que a gente está vendo hoje, seja em AI, seja em tecnologias, seja na escultura geopolítica. Então pensem nisso. Essa semana e até semana que vem com mais um, faz 5 Minutes Podcast. Um abraço, pessoal.