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Olá, pessoal! Bem-vindos a mais um Five Minutes Podcast! Hoje eu queria falar para vocês sobre um artigo do Financial Times falando sobre o impacto da inteligência artificial generativa no trabalho de colarinho branco, ou seja, no trabalho, vamos dizer, mais intelectual dentro das organizações. E isso vem também no meio dessa onda de open day, nessa preocupação que veio depois, agora do retorno do Sam Altman na Open Air, dizendo que talvez tenha existido uma novo modelo de IA generativa, que poderia ser um risco à humanidade etc. Então, o que eu queria compartilhar com vocês, ou seja, o futuro que vai vir com a inteligência artificial, ele ainda não está definido. E assim, eu acho que qualquer pessoa que fale alguma coisa assim, que vai ser um futuro brilhante, que nós vamos estar empoderado, ou as pessoas que falarem que vai ser um futuro horroroso e que nós vamos viver em crise. Eu acho que ambos têm muito pouca informação e muita especulação para falar. E por um lado é sem dúvida nenhuma a gente vai precisar entender um pouco mais. Eu acho que o futuro vai nos mostrar isso. O que aconteceu com a Open Day nesses dias, com a saída repentina, o retorno repentino, a Microsoft entrando no jogo. Ou seja, é claro, ali foi uma disputa política, não foi simplesmente uma disputa tecnológica. E muitas pessoas falam que é uma disputa ética, ou seja, não ética quanto ao trabalho do Sam, mas ética quanto ao conteúdo do trabalho e ou seja, o benefício desse trabalho para a sociedade.
E isso culminou com esse artigo, porque esse artigo é um artigo sombrio, porque ele mostra o tanto que o chat PT só nesse último ano cortou tanto de valores, né? Vamos dizer remuneração quanto de oportunidade de trabalho, por exemplo, para quem trabalha digital remotamente, para pessoas que trabalham em aplicativos como Fiverr ou Upwork, por exemplo, fazendo serviços de tradução, fazia serviços de revisões etc. E isso é muito preocupante porque é um primeiro sinal. Ou seja, quando a AI ela começou a descascar a superfície do que ela vai ser, a gente já está vendo esse drama e quando a gente for ver isso evoluindo ainda mais, bem, a chance que a gente tenha um impacto, principalmente na forma do trabalho, em projetos. Ele é grande e ele vai ser grande, ele vai ser grande. Por isso que a gente precisa entender e rever até que ponto o nosso trabalho em gerenciamento de projetos vai ser novamente fazer a planilha, fazer aquela análise de projetos, decidir qual o melhor recurso, usar modelos matemáticos para fazer isso ou se nós vamos ter uma inteligência artificial que é tão poderosa que isso tudo vai ser feito por ela. E por que eu estou falando isso? Como uma reflexão? E porque assim, quem me dera eu tivesse uma resposta para isso. Quem me dera eu pudesse falar assim.
Não, o mundo vai ser assim, ou o mundo vai ser assado. E o que eu acho que nós temos que fazer como gerente de projeto é nesses, por favor, eu me incluo. Não é porque eu escrevo sobre inteligência artificial, é que eu estudo e que eu atuo nisso que eu acho que eu tenho uma posição, vamos dizer, muito mais favorável do que a de qualquer um de nós. Muito pelo contrário, eu tenho muito mais dúvidas do que constatações. E o que eu acho que é importantíssimo é agora que a gente está entrando nesse fim de ano e começando a pensar no próximo ano, a gente pensar o seguinte como é que a gente consegue aumentar a nossa capacidade de adaptação? Eu acho que essa é a palavra, ou seja, o como o futuro não é certo, a gente pode dizer o seguinte que ele pode ter um espectro tanto de nos ajudar como de implodir o trabalho, não só em projetos, mas o trabalho em inúmeras áreas. Como é que nós vamos nos preparar? E eu acho que o seu plano tem que focar muito em como é que você consegue aumentar a sua capacidade de se adaptar. Ou seja, se a inteligência artificial tomar uma forma mais robusta, como é que você vai adaptar o seu trabalho, a sua profissão e como é que você consegue aproveitar essa oportunidade e se tornar mais antifrágil, ou seja, se tornar mais capaz de trabalhar dentro dessa adversidade? Porque assim, o que aconteceu nos últimos dez dias é muito surpreendente.
Não vou nem falar na questão de guerra ou na questão não vou, nem eu. Só vou me abster ao conceito, ao aspecto tecnológico. O que nós vimos de open Air abrindo o Open Air CEO saindo agora aparece uma nova modelo de linguagem, aparentemente, que eles estão desenvolvendo, que pode ameaçar a humanidade. E isso sai em todos os jornais. A gente já vê os white-collars, os trabalhos de White-collar já decaindo, o aumento significativo da produtividade naquele estudo da Harvard Business Review com BCG. Então seja. A única coisa que eu acho que a gente precisa entender é como é que a gente vai se adaptar a esse ambiente. Eu acho que essa é a palavra-chave. Quem não tiver capacidade de adaptar para o futuro que vier, seja ele da forma que for, vai ter muita dificuldade, vai ter muita dificuldade. Não quero ser pessimista, mas eu quero ativar em todos nós aqui uma vontade realmente de aumentar a fluidez e adaptabilidade do nosso trabalho, da nossa profissão, porque essa vai ser a única forma que nós vamos ter para a gente. Não só sobreviver, mas como a gente também se beneficiar e empreender dentro desse ambiente. Espero que seja útil. Um abraço enorme para vocês e até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.