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Olá pessoal! Bem vindos a mais um Five Minutes Podcast. Hoje eu quero falar sobre flexibilidade e inflexibilidade, mas a primeira coisa que eu já quero começar, que eu não vou falar sobre flexibilidade em termos de trabalhar remotamente ou trabalhar fisicamente, é lógico que isso é um fator preponderante, mas eu quero falar sobre muitas vezes a mentalidade que nós temos. E nós, quando eu falo nós, eu estou me incluindo também as pessoas que atuam em projetos, aquela mentalidade. Eu planejo alguma coisa, eu executo alguma coisa e eu vou controlar aquela coisa para que aquela coisa siga exatamente o meu plano. E qualquer variação a esse plano é ruim, é algo que eu tenho que evitar. É algo que eu tenho que administrar. E esse era o modelo que eu estou chamando de modelo inflexível. O modelo seguinte, quando você começa sabendo como o fim do jogo vai ser bem esse modelo, ele funciona muito bem quando você tem um cenário externo em um cenário dentro do seu ambiente de projeto, que é previsível, e tudo o que a gente não tem hoje é previsibilidade. Então, quando eu falo que o mundo da flexibilidade acabou, é porque nós precisamos mudar o conceito desse conceito de planejar e controlar e ficar controlando todas as etapas. Só que mudou um pouquinho. Aí você vai lá e faz de tudo. Gasto uma energia tremenda pra voltar aquilo no trilho e sai de novo no trilho. Então, o que acontece hoje? Hoje nós temos que entender o seguinte o trabalho e os projetos têm que ser flexíveis e as equipes têm que buscar o máximo possível a autonomia.
Eu não estou falando que nós vamos agora deixar que todo mundo faça o que bem quiser e todo mundo é livre para fazer qualquer coisa. E lógico, nós não estamos dizendo isso, mas nós estamos dizendo. O seguinte é que ao invés da estrada e do plano C, ali aquela trilha onde um pouquinho para um lado e um pouquinho para o outro você saiu do trilho. Você tem o que? Uma faixa muito mais ampla, onde você vai permitir com que as pessoas tenham autonomia para poder decidir se ela vai andar um pouquinho mais à esquerda ou um pouquinho mais à direita, lógico, preservando a mesma direção da viagem, que é a direção do objetivo de gerar o que os resultados que seu projeto quer e o que é para mim, a grande característica disso que eu tenho falado recentemente. Muito a respeito desse conceito anti-frágil é basicamente você pensar em três coisas como é que você consegue criar uma equipe que é capaz de ter mais autonomia, mais flexível e vamos conseguir se adaptar a esse ambiente de mudança. A primeira delas é o seguinte você tem que gastar tempo com conhecimento e gastar tempo. Eu estou falando com você que, por exemplo, lidera uma equipe. Você tem que entender que um dos maiores ativos que você tem na sua equipe é a capacidade que a sua equipe tem individualmente, coletivamente, de entender os desafios, de ter um senso crítico e uma capacidade de julgar.
E isso é o que eu estou falando de conhecimento. Eu não estou falando simplesmente de fazer um curso ou fazer uma certificação, mas é você ter o conhecimento, você entender as relações de causa efeito. Você entendeu o seguinte se eu moveu meu projeto um pouco para causar ou trocar essa sequência de trabalho ou se modificar alguma coisa no meu próximo sprint e tiver essa flexibilidade, eu estou fazendo isso no melhor benefício da minha organização. E para isso você tem que ter uma equipe que tenha conhecimento. A maior parte das vezes você precisa controlar enlouquecidamente, porque as pessoas do outro lado não têm conhecimento, não sabe o que é que estão fazendo. E aí você tem que fazer o quê? Você tem que ali pegar na mão e fazer junto. Bem é isso que faz com que você crie essa cabeça de inflexibilidade. Ou seja, você não deixa pensar. Eu brinco muito. É aquele negócio é assim, não pensa não só faz. Eu penso você faz bem isso. Para um trabalhador que trabalha intelectualmente, é um desafio e um desmotivador, e isso dificulta enormemente você atingir seus resultados. A segunda característica é você trabalhar com princípios e não com processo, com políticas, com procedimentos. Ao invés de eu pegar para você falar, se preenche o formulário 72, tem quatro assinaturas etc.
É o uso principal e eu já falei sobre isso um monte de vezes. Não só a gente tem princípios dentro do PMBOK® 7a Edição, como temos princípios dentro do princípio, como se temos princípios. O agile e o manifesto é um conjunto, sem dúvida, de princípios. É o que é você entender. A partir do momento você entende o princípio. O processo fica menos importante porque se eu tenho, principalmente, por exemplo, eu adoro estudo Netflix. Tudo que você faz, você tem o melhor interesse da organização. Pronto, acabou. Olha só como é que isso é poderoso e quando você cria processo, políticas, procedimentos, fica controlando tudo o que está acontecendo. Você está bloqueando. A capacidade de flexibilidade está voltando naquele conceito de cadeia de planejamento, execução, controle, que é extremamente interessante. Quando você tem uma linha de produção estável, onde você entra com uma coisa, sai com outra coisa. Mas nós vivemos no mundo hoje que a gente não é mais uma linha de montagem, então a gente precisa entender quais são os princípios que regem o nosso trabalho. Eu para dar um idea para vocês. Eu tenho princípios pessoais meus que orientam as decisões que eu vou tomar no âmbito do meu desenvolvimento profissional. E o último é você ter um trabalho inteligente, entender o seguinte que a gente não mede mais resultados pela quantidade de horas que você dedica no trabalho. Se você dedica dez, ou 20, ou 12 ou 15, mas sim pelo resultado, pelas entregas e pelas auto cams, pelos resultados que você dá, independente de se você trabalha com seu celular, se você trabalha com o seu iPad, se você trabalha com o seu computador, você está no escritório.
Se você torna a cidade, a cidade B na cidade C é exatamente isso. Isso chama se o trabalho inteligente. Eu avalio o resultado das pessoas da minha equipe pela capacidade que as pessoas têm de trabalhar conjunto e produzir o resultado que eu quero, e não pela capacidade que elas têm de ficar entre nove e 17h00 trabalhando no meu escritório ou a capacidade que elas têm de se deslocar e chegar pontualmente todos os dias no trabalho. Então, isso é o que eu estou falando de trabalho inteligente. Muitos trabalhos hoje valorizam demais isso. Então, se você quiser acabar com esse conceito de inflexibilidade, lembre se sempre dessas três dicas você tem investimento em conhecimento. Você tem que trabalhar enormemente com princípios. E você tem que buscar não só você, mas a sua equipe a trabalhar de uma forma inteligente, seja você para de controlar, que horas que a pessoa chega e passa a controlar os resultados que ela está produzindo e a capacidade que essa pessoa tem de trabalhar em equipe. E isso é que vai fazer com que seu mundo de inflexibilidade se torne um mundo muito mais autônomo, muito mais anti-frágil e muito mais flexível. Um grande abraço para vocês.
Até semana que vem, com mais um, Five Minutes Podcast.