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Olá pessoal! Bem vindos a mais um 5 Minutes Podcast. Uma das coisas que tem me chamado a atenção recentemente é a questão de relatórios, principalmente agora com a era da IA generativa, inteligência artificial. E por que eu estou falando isso? Porque uma das coisas mais claras quando a gente fala em capacidade de analisar dados, capacidade de tomar decisão, são relatórios. Muita gente passa o dia inteiro fazendo relatórios. Muitas pessoas tem como principal tarefa de trabalho produzir relatórios que sejam status report, projeto e avaliação de riscos de projeto, ou seja, dashboards. E muita gente até então usava Power BI, Tableau, esse tipo de ferramenta que seriam na verdade como planilhas eletrônicas super elaboradas, com uma presença visual muito grande para poder compartilhar informações. Bem, aonde está a questão agora? É o seguinte com a entrada maciça de inteligência artificial, desse conceito da linguagem natural da linguagem humana, será que a gente vai continuar fazendo esses relatórios? A minha colocação seguinte, eu, lógico, não tem uma bola de cristal. Não consigo dizer para vocês que isso vai ou não vai acontecer, mas eu percebo que existe uma tendência razoável para que esse tipo de informação deixe de ser apresentada dessa forma. É claro, a informação vai sempre ser necessária porque você precisa decidir. E para tomar a decisão você precisa da informação. Mas assim, por que não o CEO da nossa empresa entrar, por exemplo, não estou falando no ChatGPT, mas entrar num mecanismo de inteligência artificial e simplesmente escrever assim o que eu preciso me preocupar essa semana com relação a minha carteira de projetos? E acabou.
Mais nada. E aí vai vir. Você deve preocupar com esse projeto aqui, com esse projeto acolá. Ou então eu simplesmente escrever assim, compare para mim os projetos que eu tenho que estão mais atrasados e coloque, por favor o percentual de atraso de cada um. Perceberam? Seja Você pode a partir da base de dados existente a partir do modelo de linguagem, perguntar em linguagem natural. E aí? E isso vai até um pouco além. Aí eu pergunto qual vai ser a função das pessoas cuja principal atividade seja coletar e analisar essa informação, entregar essa informação para os níveis superiores? Como é que vai ser isso cm a inteligência artificial? Porque é lógico a informação, nós vamos estar tendo que estar coletando sempre que ela que vai ser a base do nosso modelo de tomada de ação. Mas será que nós vamos precisar de todos esses intermediários? Ou seja, será que eu vou precisar de alguém? Não, alguém, desculpa, não é, eu não queria dizer alguém assim que nós não vamos precisar da pessoa, mas nós vamos precisar dessa tarefa, ou seja, uma tarefa que seja gerar um relatório. Será que isso já não vai estar automático? Será que eu vou ter que ter uma tarefa, por exemplo, gerar o balanço financeiro da minha organização? Será que isso não pode ser tirado a hora que eu quiser, o momento que eu quiser? Basta eu ir num num bote como esse, digitar lá, por favor, eu quero saber o balanço da minha empresa agora, não é no final do último ano fiscal.
Perceberam que isso quebra alguns paradigmas que a gente tem daquele conceito do status report semanal do Status Report colocando de vermelho que está com problema de amarelo o que está médio de verde que está bom. Ou seja, são coisas que a gente precisa pensar. É essa reflexão que eu queria fazer com vocês hoje. É porque é isso pode acontecer e pode acontecer muito rápido. Onde? Onde? A informação, ela não é mais uma informação puxada para as pessoas, ou seja, uma informação que eu vou lá e ponho dentro da sua mesa, na sua caixa de entrada ou que eu mande para você por e-mail, mas do que uma informação que o seguinte na hora que eu precisar eu coloco, e se eu não souber, eu até mesmo vou lá. Num assistente virtual e coloca o lá, olha o que é que eu preciso preocupar essa semana? Olha que pergunta simples. Por onde eu começo? Dentre essas cinco ações aqui que você me sugeriu para fazer nesse projeto, qual você julga que sejam as ações prioritárias? Perceberam? Então você é como se você pudesse desenvolver isso. Não estou falando só em projetos. O que nós estamos vendo é em todas as áreas você pode chegar no momento onde você vai ter um tutor. Eu vi o CEO da Coursera recentemente numa entrevista.
Eu até tive com ele pessoalmente alguns anos atrás, o Jeff, e ele chegou e falou Olha, nós estamos querendo agora criar na Coursera um tutor, a figura do tutor, ou seja, um tutor por inteligência artificial, que vai pegar a pessoa e vai começar a aprender com essa pessoa baseada nas interações que você tem. É como se fosse os seus prompts e as respostas e vai começar a confeccionar a sua realidade. Ou seja, são, são coisas interessantíssimas. São coisas que eu não tenho dúvida, nos assustam e dá um pouco de frio na barriga em ver isso tudo acontecendo. Mas assim, eu acho que nós estamos diante de uma disruptura importante, bastante importante na forma com que a gente faz a gestão dos nossos projetos. E é isso vai até numa extrapolação será que as metodologias vão ser importantes? Será que eu vou ter que entender qual o meu método? Ou será que eu simplesmente vou interagir com esse assistente e esse assistente vai saber todos os métodos? É, são coisas para a gente pensar. E eu queria finalizar aqui, sem dúvida nenhuma. Se a gente soubesse exatamente como é que o futuro estava, seria consolidado. Ele não seria o futuro, ele seria o presente, a gente já saberia. Então a gente precisa agora entender e ver como que a gente consegue se adaptar a esse trabalho. Um abraço para vocês! Até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.