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Olá pessoal! Bem-vindos a mais um podcast! Hoje eu queria comentar sobre o desafio que a gente tem muitas vezes em balancear as demandas que a gente recebe dos executivos por transparência, por recurso, por entrega, por detalhamento, pelo que foi feito e o que falta fazer com a nossa necessidade de agilidade. Eu acho que esse é um dilema, é permanente e eu já o mencionei em vários podcasts e eu acho que existe sempre uma visão muito dicotômica assim, de tudo ou nada é assim ou a gente conduz um projeto com tudo detalhado, tudo especificado, onde nós vamos ter todas os prazos, todos os custos, o orçamento todo detalhado ou do outro lado. A gente vai ser ágil, entrega e simplesmente não vamos planejar nada. Bem, o que é importante a gente entender nesses dois cenários é a primeira coisa quando a gente usa um método ágil. A gente não necessariamente está fazendo um método Go Horse como muita gente, às vezes mais voltado é para o planejamento mais detalhado, pensa. Ou seja, quando eu falo em GO, eu estou falando em não fazer nada, em simplesmente executar, deixar o caos instaurar. Não o método ágil. Ele muda alguns dos paradigmas que a gente tem na nossa cabeça. E um deles é que a gente às vezes, muitas vezes é preocupado assim, em prazos intermediários, numa micro gestão, e se preocupa menos com o benefício, com os produtos mínimos viáveis, com as entregas rápidas. Então, o que acontece quando a gente fala em método ágil? A gente não está falando num método caótico, anárquico, onde ninguém planeja nada.
Nós estamos dizendo o seguinte é que existe um grau de planejamento bem mais flexível em cenários envolvendo ágil para que a agilidade tenha espaço para acontecer. Por exemplo, quando nós estamos, por exemplo, construindo um aeroporto, muitas vezes você quer agilidade, mas você tem uma dificuldade de usar o método ágil, como por exemplo, o Scrum, etc. Por quê? Porque é um mercado extremamente regulado. É um projeto onde é o teste, onde a experimentação e ela custa muito caro. Então, por isso que você muitas vezes foca muito nos recursos, no detalhamento etc. Enquanto nós temos outros projetos, por exemplo, envolvendo inteligência artificial, onde a gente usa muito do ágil, você testa, você coloca. Eu fiz isso no remoto 1 milhão de vezes. Ou seja, eu colocava fazer um teste, não, não deu certo. Ou o mercado muda, ou a tecnologia muda. E eu acho que é essa flexibilidade. Agora, o que é importante é que entre o universo, entre ter um controle microscópico com uma lente de aumento em cima do gerente de projeto e não ter nada, tem um caminho do meio. É esse caminho do meio. Muitas vezes a gente fala que são os modelos híbridos, onde você tenta ter o máximo de agilidade possível, mas você também utiliza algumas características de um processo incremental ou processo para quem quiser chamar de cascata etc. Que vai nos ajudar a ter esse balanço, porque, sem dúvida nenhuma. Por exemplo, quando você tem um mercado regulado, eu atuo muito em projetos no mercado regulado. Poxa. E não é fácil você chegar e falar assim: olha, deixa comigo aqui que eu vou ver o que que eu faço no próximo sprint.
As pessoas querem e você tem o dinheiro do acionista, Você tem leis, regulamentos, você não pode simplesmente testar assim Olha, eu sou aqui um plano de saúde, eu vou fazer um teste aqui, vou ver se esse novo produto funciona. Porque a partir do momento que você lançou aquele produto, existe uma responsabilidade fiduciária com relação ao segurado, então você tem que tomar muito cuidado. Então é por isso que existe esse caminho do meio. Por isso que a gente fala. O grande segredo de ser um gerente de projetos competente é encontrar o caminho do meio. Encontrar o seja e parar esse momento absolutamente doutrinário, onde você tem esses movimentos super polarizados entre métodos, tecnologia, O que você é a favor? Você ou é muito a favor ou você é contra. E é. Tente se deslocar um pouco mais para o meio. Esse é o balanço, ou seja, convencer o executivo de que, para ser mais ágil. É preciso ter menos controle, principalmente controle micro. Por quê? Porque senão você não anda. Senão você fica o dia inteiro emitindo relatório. Agora também, se você não emite, por exemplo, relatórios e você atua, por exemplo, no mercado financeiro ou no sistema financeiro, você pode estar gerando uma bomba atômica que pode comprometer a sua organização. Então pense sempre nisso, nesse caminho do meio que ele é que vai te conduzir para um projeto de sucesso. Um abraço para vocês! Até semana que vem com mais um Five Minutes Podcast.