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Olá, pessoal, aqui é o Ricardo Vargas e esse é mais um 5 Minutes Podcast. Recentemente eu tenho falado muito sobre emoções, tenho falado sobre o uso da inteligência artificial e emoções etc. Mas eu queria agora dar um passo para trás e falar o seguinte: por que entender as emoções é algo que não é simples, mas é algo que é muito crítico no nosso trabalho em projetos. Bem, primeiramente é o seguinte o maior foco na maioria das vezes, o foco no qual eu fui formado e talvez a maioria de vocês foram formados. É um foco muito mais exato. A gente entende como gerenciamento de projetos a nossa habilidade de fazer um cronograma, de fazer o montar um quadro do Kanban ou fazer um prompt no ChatGPT. Mas a gente vê, que a maior parte dos desafios que a gente tem em projetos eles, eles não são meramente matemáticos ou meramente de planejamento, eles são desafios humanos, Desafios de lidar com pessoas diferentes, com pensamentos diferentes e, principalmente, com emoções diferentes. Então, ultimamente eu tenho estudado até por causa desse assunto de AI e etc. E eu aprendi um conceito muito interessante, uma imagem visual chamada Roda das Emoções de Plutchik. E esse? Esse psicólogo chamado Robert Plutchik. Ele desenvolveu uma forma visual que me ajuda muito como engenheiro e como profissional de projetos, a entender e simplificar um pouco uma complexidade muito grande, porque muitas vezes, quando a gente fala em emoção é algo muitas vezes abstrato, muitas vezes difícil de interpretar.
Então a roda das emoções, ela nos ajuda nisso. Então, o que é essa roda, então? Imagine um círculo, tá? Agora imagina um círculo que ele é dividido em oito pedaços e cada um desses Esses pedaços como se fosse, pensa assim uma roda de cores, uma roda de cores, uma cartela de cores. Você tem emoções ao invés dessas cores. E essa roda ela tem no seu limite inicial, é o que a gente chama de emoções primárias um conjunto de oito emoções alegria, confiança, medo, surpresa, tristeza, repulsa, raiva e antecipação. Daqui a pouco eu vou falar de cada uma delas. E essas emoções, elas são dadas em pares e esses pares são opostos. A partir do momento que eu tenho esse primeiro conjunto de emoções primárias, eu tenho emoções secundárias e emoções terciárias, que são emoções mais complexas que não necessariamente se enquadram, por exemplo, em alegria ou tristeza, confiança ou repulsa. Ou seja, eu não tenho essa, essa relação tão óbvia. Então vamos começar falando um pouquinho sobre essas emoções primárias. Então vamos pegar o primeiro par. Alegria e tristeza, bem, acho que é muito fácil de falar. Alegria, um sentimento de felicidade, de prazer, é uma sensação muito positiva. E tristeza é o oposto. É um sentimento de pesar. É um sentimento de perda. É um sentimento muitas vezes carregado de negatividade.
O segundo conjunto é confiança e repulsa. Confiança é quando eu tenho segurança, eu tenho assertividade. Eu me sinto seguro naquele direcionamento. E repulsa é quando eu tenho uma forte aversão ou repugnância àquilo que está sendo apresentado. Ou seja, enquanto num eu tenho uma segurança e confiança no outro eu tenho uma repugnância, uma aversão àquilo. O terceiro conjunto é medo e raiva. Medo é uma ansiedade, uma preocupação. Raiva é quando aquele evento já se concretiza e eu tenho uma hostilidade e frustração. Eu não estou aqui falando de uma preocupação com o evento, o evento aconteceu. Então, aquele evento negativo acontecendo gera um sentimento de hostilidade, de frustração. E o último grupo é surpresa e antecipação. Surpresa é quando algo acontece que você não espera. E antecipação é quando você sabe que algo vai acontecer. Nós não estamos dizendo aqui um evento negativo. Na verdade, ele pode ser um evento negativo, como pode ser também um evento positivo. Então, a partir desse primeiro elemento, nós temos assim uma uma, uma mescla. Por exemplo, quando você tem a alegria com antecipação, você tem um conjunto de sentimentos secundários, chamados de quê? De otimismo. Quando você tem confiança e alegria, você tem amor. Quando você tem medo e confiança, você tem um sentimento de submissão, porque você tem um caminho, mas esse caminho é delineado pelo medo. Então, o que acontece, gente? Quando você entende isso, a gente começa a entender melhor a nossa reação.
Primeiro, o autoconhecimento é, eu sempre falei o autoconhecimento é crítico. Se você quer gerenciar projetos, uma das piores coisas que acontecem é você ser vítima de um efeito Donnie Kruger, ou seja, você achar que você se conhece, por exemplo, muito melhor do que na verdade você se conhece. Ou seja, todo mundo sabe que você não se conhece, mas você acha que você se conhece. Então, ou seja, primeiro vamos entender o como nós mesmos vamos nos deparar. Além disso, eu é uma ferramenta para eu entender como é que a minha equipe, como é que as partes interessadas estão. E isso vai nos ajudar, por exemplo, a perceber, é o medo, por exemplo, de um membro da equipe, porque esse membro da equipe está sobrecarregado. Ao mesmo tempo, eu posso reconhecer a alegria e aproveitar essa alegria, por exemplo, por cumprir um marco ou por fazer uma entrega do projeto para usar isso como impulso para a equipe atingir um novo patamar. Então é uma autorreflexão nossa, e uma reflexão muito grande para que eu avalie, por exemplo, o clima emocional, por exemplo, numa reunião, numa retrospectiva etc. Para eu entender qual é o clima, o clima, ele está positivo ou ele não está? Como é que eu uso isso com os stakeholders eu consigo entender as respostas emocionais de um fornecedor, de um cliente etc.
E eu consegui produzir iterações mais positivas e mais suaves dentro do projeto. Então eu acho que a roda, e por que a roda? É lógico talvez psicólogos podem ter críticas a esse modelo, achar que esse modelo é um modelo simplificador. Mas para mim, como engenheiro, gerente de projeto, ao visualizar essa roda, eu acho que me dá muita capacidade de entender essas diferentes dimensões, então acho que vale a pena vocês baixarem. Isso é como uma flor. É uma visualização. É uma folha só. Vocês conseguem achar isso na internet muito facilmente. Eu acho que ao entender essa roda, entender assim, poxa, na minha última reunião, como é que nós estávamos aqui nessa roda? Nós estamos aqui. Nós estamos aqui. Quais eram as emoções que estavam, vamos dizer, delineando aquela reunião? E aí você pode entender que muitas vezes um dos resultados daquela reunião foram oriundos desse conjunto de emoções. Então, acho que é isso que eu queria falar para vocês hoje. A gente está falando muito de AI entrando nesse segmento e uma das formas de AI hoje que a gente tem visto muito claramente é o uso e do enquadramento de som, áudio e voz dentro dessa dessa roda. Então acho que vale a pena a gente entender um pouquinho o conceito por trás disso. Pessoal, espero que vocês tenham gostado desse podcast. Até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.