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Olá pessoal, bem-vindos a mais um podcast.
Hoje eu queria falar sobre como a gente precisa reformular os nossos temores os nossos medos. E por que eu estou falando isso? Porque recentemente eu ouvi um podcast muito interessante sobre esse assunto na McKinsey e eu tenho visto recentemente uma série de gestores de projetos scrum masters pessoas trabalhando em desenvolvimento de produto, é que hoje tem sido vamos dizer, dominadas por esse temor e a primeira coisa que eu queria falar o seguinte é absolutamente normal esse temor e eu falo isso assim eu tenho esse mesmo sentimento, lido com medo, com medo das coisas darem errado, com medo do fracasso, praticamente todos os dias desde o dia que eu nasci, é um processo natural. Agora, uma das coisas mais importantes é que como você muitas vezes está liderando outras pessoas, por exemplo se você é um executivo você está liderando uma equipe de projeto ou um grande programa. Esse seu temor é essa sua apreensão, ele afeta naturalmente as outras pessoas, as pessoas que estão ao seu redor as outras partes interessadas etc. E muitas vezes esse temor ele vem naturalmente do quê do seu medo de fracassar no projeto, ou o seu medo de não ser aceito como uma liderança dentro daquele projeto ou como um fornecedor ou como um especialista técnico. O seu medo de tomar as decisões erradas eu acho que essa é uma das coisas mais críticas porque hoje nós estamos falando muito em velocidade, nós estamos falando muito em fazer rápido em fazer releases rápidos, em termos produtos rápidos. Isso significa tomar decisões impactantes rapidamente e muitas vezes sem ter a informação que a gente gostaria de ter para poder tomar essa decisão.
Então isso gera aquele temor, e muitas vezes gera essa paralisia que a gente tem né? Muitas organizações hoje elas enfrentam isso que a gente chama em inglês essa paralysis. Eles ficam completamente para, as empresas completamente paralisadas, diante por exemplo de um evento como COVID ou de uma ruptura maciça por exemplo, na sua cadeia de suprimentos, a incapacidade que as empresas e as pessoas têm de não se sentir preparadas para as novas coisas. Eu penso assim, eu por exemplo já não sou tão jovem mas ainda não sou vamos dizer tão experiente vivido para dizer que eu não preciso mais trabalhar e eu me sinto dessa forma. Todas as vezes que eu vejo por exemplo uma nova tecnologia fazendo uma descompostura quando eu vejo por exemplo empresas tradicionais colapsando, quando eu vejo empresas grandes, vamos dizer fazendo cisões com o objetivo de se tornarem mais ágeis, quando nós vemos todo movimento que vai de carro elétrico, a ruptura na cadeia de fornecimento a você, a pandemia. Isso tudo faz com que a gente tenha um ambiente que é extremamente fértil, é como se a gente tivesse um adubo e um fertilizante muito forte para isso. E aí eu queria falar para você o seguinte: como que eu lido com isso e o que eu poderia sugerir a vocês para que vocês consigam reformular esse medo.
Bem a primeira coisa é transformar esse temor em curiosidade. E por que eu falo isso? A curiosidade e a busca ingênua, tal como a gente era quando era criança, de aprender uma coisa nova de entender uma coisa nova.Então é por isso que eu tenho buscado o tempo inteiro ser curioso nas diferentes coisas, conversar com pessoas vão dizer jovens que estão começando negócios diferentes, conversar com pessoas de outros lugares, pessoas diferentes buscar minha curiosidade por quê? Porque eu vou começar a perceber que não sou só eu que estou dentro desse ambiente, porque a gente tem sempre aquela visão de que a gente é o centro de tudo o que acontece e você ao fazer isso você vai entender que esse ambiente que a gente vive é um ambiente que 7 bilhões de pessoas vivem não é só o Ricardo não é só você.
A segunda dica é um passo de cada vez. É você se adaptar você, vamos dizer, se realinhar, você avaliar a cada modificação cada mudança um passo por vez, é você tentar andar até aqui ver a situação adaptar. É essa capacidade que hoje faz com que você controle esse medo, e a maior parte das vezes a gente tem medo porque a gente não consegue enxergar ou tão longe quanto a gente queria enxergar.
O terceiro é busque ter conforto com a ciência de que você não pode controlar tudo.Eu adoro aquele livro já falei várias vezes do Nassim Taleb chamada Antifragil, é buscar conforto no desconforto. Eu vou dizer que as pessoas que se deram mais certo e tem se dado mais certo dentro desse ambiente que nós estamos vivendo hoje, são aquelas pessoas que têm um imenso conforto uma imensa tranquilidade em controlar pouco. Eu por exemplo tem uma característica de controle é bastante marcante, para mim é uma dificuldade enorme eu lidar com coisas que estão muito fora do meu controle, mas eu busco hoje de todas as formas conseguir esse conforto sabendo que eu não tenho domínio de toda a situação e que eu nunca vou controlar toda a situação e a gente como gerente de projeto muitas vezes a gente quer controlar tudo.
A quarta é trabalhe para distinguir o que é o seu temor real e aquele temor que é uma parte incontrolável dos seus pensamentos. A gente tem uma capacidade enorme de destruir o jogo antes mesmo de jogar é aquela coisa de se olhar no espelho, vamos dizer, vê uma espinha e eu estou feio estou feio. Daqui a pouco você se transformou num monstro e não vai querer nem sair de casa. Então nós temos que entender qual é o temor real por exemplo que o nosso projeto tende para não cumprir o prazo ou de repente não entrega o valor que a gente pensava que ele iria entregar, e entender o que é real e o que é imaginário o que está dentro da nossa própria cabeça ou seja se tudo der errado ótimo, e aí qual vai ser o impacto mais dramático e entender entre o que é real e o que é imaginável.
E por último eu queria sugerir a vocês o mindfulness a meditação etc. Eu tenho feito já fiz mais ou diminuiu um pouco mas estou voltando. Eu luto para poder manter esse hábito, mas eu acho um hábito extremamente saudável para aquelas pessoas principalmente para aquelas pessoas que falem para mim é o seguinte eu não consigo fazer mindfulness. Eu sou muito agitado para fazer mindfulness com cinco minutos eu já estou pulando da cadeira. Eu acho que essas pessoas sim são as pessoas que mais vão se beneficiar com um ambiente como esse.
Então era isso que eu queria dar essa ideia para vocês colocar que isso é natural eu tenho tido muita gente me mandando mensagens assim, olha o meu projeto está dando tudo errado está um caos, a minha empresa está um caos está tudo uma desordem. E aí naturalmente a gente nunca sente o sentimento natural da curiosidade mas sempre o medo.
Então vamos pensar nisso um passo de cada vez. Entender que você não controla tudo, distinguir o que é real do que é imaginário, e tentar manter como eu falei em podcast anteriores o máximo possível do seu autoconhecimento o seu autocontrole e a meditação pode te ajudar nisso.
Um grande abraço para vocês até semana que vem com mais um Five Minutes Podcast.