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Olá pessoal, aqui é o Ricardo Vargas e esse é mais um 5 Minutes Podcast. Hoje eu queria falar sobre o desespero que muitas vezes a gente tem com o cansaço, a fadiga da mudança e como é que a gente tenta superar esse tipo de obstáculo? Sem dúvida nenhuma quem me acompanha tem visto eu falar quase que o tempo todo. Assim, a única coisa que é permanente é a mudança, a mudança. A gente tem que ter adaptabilidade, etc. Mas assim, entre falar isso e isso virar uma realidade, existe um buraco grande. E o que que é essa fadiga ou esse cansaço de mudança? É quando o time, a equipe que você lidera ou até mesmo você, você começa a ter uma apatia. Você começa a ficar descrente de que aquelas mudanças são realmente positivas e ficar descrente de que aquilo vai produzir alguma coisa e ficar pensando o seguinte: Poxa, mais uma mudança. Então, normalmente esse cansaço, ele vem acompanhado de uma apatia, de uma frustração, de uma renúncia, aquele negócio assim, poxa, mais uma mudança, etc. E muitas vezes, gente, isso acontece quando? Quando você tem muita mudança acontecendo ao mesmo tempo, onde você não consegue vislumbrar como o jogo está sendo jogado. Ou seja, a mudança acontece aqui, mas ela acontece ali, mas ela acontece lá e todas ao mesmo tempo. Ou então, quando você acabou de mudar, por exemplo, você acabou de se mudar, por exemplo, infelizmente teve que mudar o gestor do projeto, ou você teve que mudar uma parcela importante do time, ou você tem que mudar um processo importante dentro do seu escritório de projetos. Aí você muda, implementa e no dia seguinte precisa mudar de novo. Aí as pessoas falam poxa, eu não consegui nem estabilizar. E para ter isso, isso gera basicamente assim vários e vários efeitos. Primeiro, uma redução quase que imediata na produtividade das pessoas. Quando as pessoas estão cansadas, tem essa apatia, essa renúncia, elas produzem menos. A segunda coisa é a resistência, o aumento dramático na resistência às mudanças, ou seja, das pessoas ficarem assim por não aguento mais a mudança, as pessoas começam a brincar com a mudança assim: Ah, por mais uma mudança aí que está vindo. Ou seja, sabe assim as pessoas não levam a sério aquela mudança falando pô, vai ser mais uma. Você também tem o turnover. As pessoas começam a ir embora, procurar outro trabalho e também falta. A pessoa começa a ficar doente, começa, e não estou dizendo que ela começa a forjar a doença, mas ela fica doente, ou seja, ela fica mais fraca. Ela, vamos dizer, fica mais doente e aí você começa a ter esse processo, vamos dizer, deteriorar a dor da sua produtividade. Além disso, uma moral baixa, frustração, Então, tudo essa carga são características claras dessa fadiga contra a mudança. E aí, é lógico, vocês vão perguntar o seguinte o que a gente faz quando a gente precisa viver isso? Então, assim, eu quero dar a vocês três dicas. A primeira comunicação é tudo uma comunicação aberta e transparente e assim tentar explicar da melhor forma o porquê daquela mudança. Mas assim, não adianta mentir, não adianta manipular porque as pessoas não vão cair nisso. Então assim e entender e explicar para a pessoa o racional daquilo tudo que está acontecendo. A segunda coisa priorização, priorização. E o que é você ter a capacidade de claramente vislumbrar o que é importante, onde tudo é importante, nada é importante. Então é muito importante. Quando você tem essa avalanche de mudança, você ter uma característica clara do de em descrever o que que é importante, o que não é importante. E terceiro, é empatia. Lembra do outro lado? Você não está lidando com IA, você não está lidando com máquina e gente do outro lado. Então você tem que criar uma cultura que suporta as pessoas, lembra que as pessoas, elas têm família, elas têm uma vida, elas têm os medos, elas têm os receios. E a mudança gera essa instabilidade. Então se você acha não, isso daí é frescura. Isso aí não faz sentido. Você não está criando uma cultura que vai suportar as pessoas diante dessa avalanche de mudança. E a segunda coisa é a reconhecimento, mas o reconhecimento da situação e entender assim que não é fácil para as pessoas não mudar. A mudança é uma coisa que a gente fala muito, mas a gente tem muita dificuldade em fazer, A gente tem muita dificuldade, a gente adora para. Da mudança. A gente realmente não gosta de mudar. É natural. E a segunda coisa é reconhecer o trabalho, reconhecer pequenos avanços. Quando você está num processo de mudança, é crítico que você reconheça cada pequeno avanço como um avanço válido para você chegar no seu objetivo. Então, sim, é saber bater palma e mandar um e-mail cumprimentando e colocar no nosso chat ali do Slack, por exemplo, o cumprimentando a pessoa que fez aquilo. Porque? Porque isso faz toda a diferença num cenário tumultuado. E uma coisa que eu quero dizer que é fato as mudanças, elas não vão parar. Elas não vão parar. Então o que vai acontecer? As empresas que tiverem a capacidade e os líderes tiverem a capacidade de gerenciar bem essa mudança e de administrar essa fadiga. Quanto à mudança, vão ser as empresas, vão ser os profissionais que vão realmente despontar lá na frente. Pensem nisso e até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.