Transcrição do episódio A transcrição é gerada automaticamente por Podscribe, Sonix, Otter e outros serviços de transcrição eletrônica.
Olá pessoal, Bem vindos a mais 5 Minutes Podcast! Hoje eu queria falar sobre o G do SG. O SG é uma sigla que tem se tornado, vamos dizer, quase uma constante no mundo corporativo, onde ela cobre a parte ambiental ou environment, que é o é a parte social.O S é a parte de governança que é o G. Mas hoje eu queria falar bem mais sobre o G. Vamos entender o que que é governança dentro de um ambiente de projeto. Porque se a gente não entender o que é governança, fica muito difícil a gente entender como as decisões. Dentro do ambiente projetos são tomadas.
Então, governança basicamente é o seguinte é um modelo, a estrutura que a organização utiliza para supervisionar os projetos. Então essa estrutura ela pode incluir o tipo e a forma com que você avalia resultados. Como é que as decisões são tomadas? Como é que as mudanças.São aprovadas ou não?
E uma das grandes características desses modelos de governança é o seguinte não é um tamanho, serve.A todos ou a que a gente chama de one size fits all. Bem, muitas vezes a governança, ela é extremamente afetada pela complexidade. Do projeto, pelo volume de investimento nesse projeto, pela Duração desse projeto. Então, vamos entender uma característica básica da governança. Por exemplo, no PRINCE2 eles chamam isso de Project board, ou seja, é um grupo que envolve o executivo, que envolve o gerente de projeto, que envolve representantes do cliente, representantes do fornecedor. E esse board tem a capacidade de decidir pelo projeto. No PMBOK é muito comum as pessoas chamarem de Change Control Board ou CCB. Bem, cada empresa opta pela estrutura e pela forma com que ela acha mais conveniente. Mas o que é característica de um project board que vai funcionar? A primeira característica ele precisa ser capaz e ter poder para decidir. Eu já vi inúmeras vezes você ter uma estrutura com gerente de projeto, patrocinador representante e na hora que a decisão precisa ser tomada, nenhum deles tem a.
Autoridade ou o empowerment para tomar decisão. E aí eu pergunto então pra que que você criou um project board que não pode exercer as atividades de um voard? Então, essa é a primeira coisa. Isso parece óbvio, mas eu vou te dizer que muitos. Eu já vi muitos projetos com essa estrutura onde as pessoas falam Opa, isso aqui nós não podemos. Bem, se você não pode decidir, a composição do seu board está errada. Se o seu CEO ou o CEO da sua organização é a única pessoa capaz de decidir, por exemplo, mudar o rumo do projeto, mudar um determinado fornecedor, alterar um determinado prazo. Aceitar um determinado risco, responder um risco de uma forma diferente e exercer essa governança. Então, sabe o que que vai acontecer? Você vai ter que chamar o seu CEO e colocar ele no Board de todos os seus projetos e aí eu volto naquele conceito one size fits all se o seu projeto é pequeno, se o seu projeto tá utilizando um modelo ágil se pode ter um mecanismo de governança muito mais leve, você pode ter um mecanismo de governância muito mais ágil. Agora, é claro, se você está, por exemplo, fazendo um projeto envolvendo um multi sites envolvendo bilhões de dólares uma complexidade gigante, uma presença regulatória maciça.
Por exemplo, se você está atuando no mercado regulado como o mercado de energia, por exemplo, o mercado de petróleo Bim, não tem jeito de você fazer uma governança colocando duas pessoas lá para fazer a governança. Por quê? Porque o processo é complexo. Agora, não é porque o processo é complexo que ele precisa ser burocrático. Perceberam? A burocracia é você adicionar níveis de controle que não adicionam resultado. Agora, é claro, se você tiver um projeto de quatro, cinco.
6 bilhões $, não tem jeito de você fazer a governança desse projeto colocando duas pessoas numa sala e criando dois índices para controlar. Agora, se o seu projeto é pequeno, se o seu projeto é pontual, se você está fazendo uma investigação exploratória de inovação, é claro que você pode ter uma estrutura muito mais simples inclusive uma estrutura que é praticamente auto regulada.
O que a gente chama de SDWT self direct, work team é o seguinte não existe a presença de um board, o time e o board. Perceberam? Agora você não vai conseguir pegar o time e transformar ele num bote. Se você, por exemplo, está construindo um mega aeroporto ou se você está construindo uma mega ponte e por que eu estou dando esses exemplos tão variados? É porque existe. Uma ação, um desejo, uma vontade louca de todos nós de simplificar. A gente é doido para fazer as coisas simples e muitas vezes a gente tenta simplificar e acaba sendo simplista. Ou seja, você cria uma estrutura que não resolve seu problema esse é um tópico que eu acho muito valioso. Acho que todos vocês tem que dar uma estudada. Hoje se fala muito, mais muito em ESG aplicado em projetos. Eu estou inclusive escrevendo um artigo que vai ser publicado em algumas semanas sobre esse assunto Para exatamente a gente entender o seguinte que muitas vezes os projetos são tão grandes que o impacto deles no ambiente, o impacto deles na sociedade, a necessidade de governância são tão críticos quanto a necessidade de governância, impacto no ambiente, impacto social de qualquer empresa.
Bem, espero que vocês tenham gostado desse podcast e até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast.