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Olá pessoal! Bem vindos a mais um 5 Minutes Podcast, o último podcast de 2022. O tempo voa. Já são 15 anos fazendo esse último podcast, que é uma espécie de retrospectiva, sabe? E é super interessante. Se vocês quiserem, eu tenho o acervo todo. Vai olhando o que eu falava cinco anos atrás, oito anos atrás, dez anos atrás. A gente vê a nossa viagem. Mas o que eu queria falar para vocês desse ano? Esse ano eu ainda tenho essa percepção. Não sei se vocês concordam comigo, mas foi um ano meio diferente, assim como todos os anos são. Mas eu acho que nós estamos numa espécie de ressaca do Coby, de um ano assim diferente. Um ano assim, aparentemente meio emperrado, sabe? Não foi um ano de voos altos assim, foi um ano assim, um pouco emperrado, um pouco diferente. E eu coloquei três pontos que eu queria compartilhar com vocês, que são as minhas percepções sobre esse ano. A primeira coisa é esse foi o ano. Assim, se a gente puder falar em imprevisibilidade, esse foi o ano da imprevisibilidade, né? A gente começou em fevereiro com uma guerra dentro da Europa que a gente não imaginava. Eu moro na Europa. A gente não imaginava de forma nenhuma que existia uma guerra dentro da Europa em pleno século XXI, sabe? Era uma coisa que a gente não esperava, literalmente. Então, a guerra às questões da consequência climática que todo mundo falava olha o que está acontecendo hoje.
Era o que era esperado de acontecer em 2050. Nós estamos vendo o frio, o calor, inundação, tornado, ou seja, aquela preocupação com as mudanças climáticas, que era uma preocupação assim Ah, nós estamos preocupado com o que vai ser para os nossos filhos, os nossos netos e já está virando uma preocupação. Dizem pera aí, o que que vai ser? E agora nós não estamos mais falando em 50 anos, nós estamos falando em ano que vem. Então, essa imprevisibilidade que a gente viu, essa variabilidade, foi um fato marcante, apesar da gente já não ter ocorrido com uma peça dominante, como a gente viu, sem dúvida nenhuma, no ano passado e no ano anterior. O segundo ponto é tecnologia. O que a gente viu, a gente viu a tecnologia avançando e nos surpreendendo. Nós tivemos recentemente agora a primeira fusão nuclear feita em laboratório real, comprovando anos e anos de pesquisa de teoria, o que significa o seguinte isso pode ser uma revolução. Eu não consigo nem dizer o precedente se isso for viabilizado numa escala comercial. Ou seja, é uma disruptura que fica difícil até eu entender a magnitude disso, seja da energia abundante, dominante, limpa, infinita. Assim, é um negócio que a gente fica até difícil da gente entender isso. E é um pontinho no mundo de coisa que aconteceu. Nós estamos falando na evolução da inteligência artificial, nós estamos falando no aprendizado via máquina. Nós estamos falando no desenvolvimento de tecnologia de telecomunicação.
Nós estamos vendo assim uma avalanche tecnológica vindo de todos os lados, desde banco digital. E processamento é outra coisa. Eu não estou falando. É tudo lindo para o nosso progresso. Nós estamos vendo as criptomoedas chegando e ocupando o seu lugar e ao mesmo tempo gerando um caos sem precedente. Como que a gente viu nos Estados Unidos recentemente. Mas a tecnologia tomando um papel absolutamente central, o que era há alguns anos um papel de apoio ao negócio, ele virou o centro do negócio, a transformação digital, etc. E o terceiro é o conceito de que estabilidade a gente só encontra no dicionário. E por que é que eu estou falando isso? Qual a diferença entre esse? O meu primeiro ponto é que, bem, das maiores demissões que nós tivemos esse ano no mundo, foram demissões, o que voltadas para e exatamente para o mercado de tecnologia. O que é absolutamente surpreendente, porque nós estamos falando em meta que a dona do Facebook, nós estamos falando em Amazon, nós não estamos falando em empresas tradicionais, então nós estamos vendo que os próprios disruptores sofreram com a ruptura. Então é uma coisa assim, é surreal isso. Mostro o seguinte que não existe estabilidade, não interessa aonde você trabalha, qual o seu segmento, não interessa. A estabilidade simplesmente não existe. E qual seria a minha dica para vocês? Assim não é? Dica para vocês, é dica para mim também. Eu acho que a nossa habilidade emocional, o nosso domínio dos nossos medos e a nossa capacidade de adaptação são assim os principais ativos que a gente precisa ter.
Seja a nossa habilidade para lidar com a instabilidade emocional. Sim, é difícil mesmo. É difícil e é difícil para todo mundo. Não interessa em que posição que você está. É difícil porque ter essa habilidade para lidar com essa empresa? Nós não somos pessoas que gostam da previsibilidade, gente. Nós não gostamos. É por isso que o homem evoluiu, saiu das cavernas, porque a gente gosta de estabilidade. A gente gosta de saber o que tem para comer amanhã. A gente gosta de saber que a fruta vai poder ser colhida daqui a dois meses. A gente não gosta de ter instabilidade, de falar assim que dia que a fruta vai ser colhida. Não, o dia que pode ser daqui um mês, pode ser daqui um ano, não é? E é por isso que a gente começou a plantar, a gente começou a criar o gado, Começou pra quê? Para exatamente buscar uma previsibilidade. Mas infelizmente, o mundo é a variabilidade que nós estamos vendo. Geopolítica, não estão permitindo isso. Então, a gente muitas vezes desenvolve um temor natural do nosso próprio instinto sobreviver, que muitas vezes domina e faz com que a gente fique cego em número às vezes. Fiquei morrendo de medo esse ano, mas não e morrendo de medo só por causa da guerra, não morrendo de medo.
Será que eu estou no caminho certo? Será que eu estou fazendo a coisa certa? Será que a direção que eu estou dando para esse projeto é a certa? Não tem jeito de eu chegar e falar assim Olha, eu quero aqui fazer uma aposta com 100% de resultado que esse resultado não vai existe. E isso me leva à palavra com qual eu queria fechar esse podcast. A adaptabilidade. Se tem uma palavra que eu devo ter falado em todas as minhas palestras, todas as vezes essa palavra foi a palavra do ano para mim. Adaptabilidade. Se tem uma competência que você tem que desenvolver, que você tem que ser capaz de estar preparado, é a sua capacidade de adaptar. Porque eu acho que essa vai ser a grande ferramenta adaptativa, tudo que vai permitir com que você ocupe o espaço nesse futuro tão imprevisível que a gente está vendo. Bem, pessoal, é isso que a gente tem. Muito obrigado por terem acompanhado esse podcast aí. Nós estamos chegando a quase 12 milhões de views nos episódios, ou seja, é um exercício, persistência para mim, para eu gravar, mas o exercício de persistência pra vocês também. Quero desejar a vocês um ano iluminado, um 2023 iluminado, cheio de oportunidades, cheio de alegrias para vocês e para as pessoas da sua família e para as pessoas que significam para vocês Um grande abraço e até 2023. Continuamos firmes e fortes com 5 Minutes Podcast. Até lá, pessoal!