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Olá pessoal, Bem vindos a mais um 5 Minutes Podcast! Hoje eu queria discutir com vocês a decisão e por que a gente comete tanto erro quanto a gente está decidindo. A primeira coisa decidir é uma atividade. Vamos dizer que muita gente fala assim Ah, eu queria ter o poder para decidir. Eu queria, por exemplo, dentro da minha organização ou dentro do meu projeto. Eu queria ter autoridade para decidir, etc. Agora a gente tem que lembrar o seguinte primeiro, decidir é doloroso, porque na maioria das vezes, a nossa decisão, ela é como uma encruzilhada. A partir do momento que você toma uma decisão, você automaticamente fecha outra. Eu gosto muito de falar esse conceito que a gente muitas vezes fala em carreira, em projeto. Quando você abre uma porta, muitas vezes você tem que fechar outra porta. Muitas vezes, quando você está numa carreira e, por exemplo, decide mudar um projeto ou decide, por exemplo, cancelar um projeto. É como mais ou menos saltar no vazio, porque muitas vezes a gente, por mais que a gente tente estimar, a gente não tem bola de cristal, a gente não consegue ver o futuro com essa clareza. E eu queria compartilhar com vocês assim, três erros que, na minha opinião, são erros clássicos de erros que a gente comete quando a gente vai decidir. O primeiro deles é a gente confundir o resultado ou alteração com a decisão. É mais ou menos assim se o resultado foi bom, sua decisão foi certa.
Se o resultado foi ruim, você decidiu mal. Essa é uma visão. Vamos dizer talvez que seja a visão mais desafiadora, porque a gente tende a associar o resultado da nossa decisão com a qualidade da nossa decisão. A gente não pensa o seguinte às vezes eu fiz tudo certo na minha tomada de decisão, mas por uma fatalidade da vida, o resultado deu errado ou eu fiz uma decisão horrível, mas eu dei uma sorte tremenda. Aí deu certo. Eu adoro o livro, muito trabalho da Anne Duque e na Anne Duque. No livro dela sobre decisão, ela cita um exemplo que eu acho fabuloso. É mais ou menos o seguinte você decidir cruzar o sinal fechado e aí de repente você passa o sinal e nada acontece. Vamos dizer, você não bate o carro, você não machuca ninguém, você não tomou uma multa e aí você fala assim Poxa, então por que não aconteceu nada? Eu fiz uma decisão boa, penso Não é verdade, Concorda comigo? O que você deu ali foi, naquele momento, um ato de sorte e uma fatalidade, determinados fatores que você não conseguiu controlar. Então é muito importante a gente separar isso, porque muitas vezes nós podemos ter um processo decisório, vamos dizer, fiel, confiável, bom, mas infelizmente, devido à natureza da variabilidade da complexidade da vida, o resultado não foi o que você queria. E é muito fácil.
Também dentro desse primeiro conceito, a gente discutiu o passado, sabe? É mais ou menos assim É muito fácil eu dizer o seguinte poxa, por que que eu não escolhi esses números premiados da loteria pura tão fácil? Bem, é muito fácil saber depois que aconteceu assim. É muito fácil falar assim. Por que é que lá no covarde no início a gente não fez isso? Por que a gente não descobriu que o remédio efetivo era esse, não aquele? Bem, é facílimo falar isso anos depois da pandemia. Agora não é tão fácil quando você realmente não sabe o resultado. É muito fácil discutir o que aconteceu, por exemplo, no conflito da Ucrânia, um ano depois do conflito Ucrânia. Agora, naquele ano, a um ano atrás, quando o conflito começou bem, nem todo mundo sabia qual seria o resultado. Então a primeira coisa é a gente tentar desvincular isso. É isso, gente. É duro porque a gente dá muito valor para o resultado. A gente não necessariamente dá valor para a decisão. E quando o resultado é bom, a gente fala assim essa pessoa é um gênio. Eu estou assistindo agora aquela série do Madoff no Netflix e ela mostra isso. Eu falei assim Meu Deus do céu, Hoje, depois que o escândalo explodiu, todo mundo fala assim como a gente não viu, é porque naquela hora era difícil de ver, ou seja, numa hora que todo mundo estava ganhando dinheiro, etc.
Todo mundo só estava avaliando até então, o dinheiro fantasiosamente crescendo na conta, mas não era necessariamente a verdade. O segundo erro é o impulso. É aquela necessidade, o seguinte principalmente quando você está tomando uma decisão urgente, você toma ela por impulso, você toma ela, não baseada numa racionalidade, numa análise, vamos dizer, probabilística de qual tipo de decisão vai levar, mas simplesmente aquele impulso, aquele ímpeto. E, por exemplo, você teve um conflito dentro do projeto. Você chega e fala assim vou pedir demissão, estou indo embora ou vou cancelar esse contrato e ir embora. E você não entende muito bem o impacto daquilo. Você tomou aquela decisão porque na maioria das vezes você teve ali um ataque emocional. O que a gente chama de emotional. E de repente você tomou uma decisão por impulso. A gente nunca toma decisão por impulso, até mesmo quando essa decisão por impulso gera um resultado bom. Ela não é uma decisão de qualidade. É o. O terceiro é o baias ou viés de confirmação. É quando você vai tomar a decisão e você só procura se consultar com pessoas que vão confirmar aquela sua opção. Então vamos dar um exemplo em que você decide um curso de ação para o seu projeto. Então, o que você faz? Você começa a consultar só pessoas que você já conhece, que concordam com aquele seu posicionamento. Então você fica ali falando Sim, posso, Mas eu conversei com dez pessoas e todas concordam com aquilo.
Por quê? Porque você é o que a gente fala. Red PIC Você escolheu um grupo que é um grupo completamente. Não estou falando no sentido negativo, contaminado, a favor ou contra aquela decisão. Então, o que acontece? Você não consegue ter uma visão que esteja isenta de viés. É igual, por exemplo, você falar assim Vamos dar um exemplo você está indeciso em quem você quer votar e você quer uma confissão. Mas você é assim, gosta muito do candidato X. Então o que você acha? Você começa a buscar um monte de gente que é eleitor do candidato X e que defende o candidato X para te ajudar a decidir bem qual vai ser, naturalmente, a tendência do apoio e da opinião das pessoas. Se você, por exemplo, conversa com pessoas cuja necessidade de segurança é muito grande, cuja necessidade de estabilidade é muito grande, você fala assim Eu estou querendo sair da minha empresa para abrir um negócio próprio. O que você acha que as pessoas vão te falar? Eles vão falar Olha, é perigoso. Poxa, por quê? Porque você tem ali um viés que você está buscando confirmar. Talvez um pensamento que você tem, um pensamento que já é subliminar, da sua própria personalidade. Então, como que você sai disso? Você sai disso buscando realmente opinião de gente que você não sabe? É igual eu chegar para vocês aqui, Imagina eu chegar para você e falar assim O que você acha desse estilo de música que eu adoro? Bem, o que naturalmente eu vou estar forçando vocês que estão me ouvindo a fazer? Vocês naturalmente vão falar mesmo que vocês detestam.
Vocês vão falar com muito jeitinho, que vocês não vão querer desagradar o Ricardo. Vocês vão querer entender o por quê? Porque eu automaticamente revelei a minha opinião. Ao fazer isso, então, o que é importante? Quando você busca uma opinião sincera, você tem que ser isento e falar O que você acha dessa música? Aí a pessoa pode até perguntar Você acha o quê? Você fala assim Não, eu não sei ainda a sua opinião e qual é igual. A gente brinca muitas vezes no Brasil e fala assim Político nunca tem opinião. Por quê? Porque exatamente ele, na maioria das vezes ele ou ela para conseguir o seu voto, faz o quê? Um viés de confirmação. Fala assim O que você valoriza? Você valoriza? Ah, então eu gosto de você, valoriza? B Então eu gosto de B. Para exatamente conseguiu diminuir a sua resistência a personalidade daquela pessoa, etc. Então, se vocês conseguirem, vamos controlar de alguma forma essa questão do resultado. O verso, a qualidade da decisão, do impulso e do viés de confirmação. Muitas vezes vocês vão conseguir melhorar a qualidade da decisão de vocês. Espero que vocês tenham gostado, Até semana que vem com mais um 5 Minutes Podcast!