Para atender a demandas de maneira eficaz, em um ambiente caracterizado pela velocidade das mudanças, torna-se indispensável um modelo de gerenciamento baseado no foco em prioridades e objetivos. Por essa razão, o gerenciamento de projetos tem crescido de maneira tão acentuada no mundo nos últimos anos. O PMI, em sua série de publicações “PMI Today”, afirma que a profissão de gerenciamento de projetos cresceu de maneira explosiva nos últimos 10 anos. Tom Peters afirma, em seu artigo “Você é o seu Projeto”, que, nos próximos 20 anos, todo o trabalho dos executivos no planeta será desenvolvido por meio de projetos. Cleland também afirma que, no futuro, o gerenciamento de projetos será utilizado para gerenciar as mudanças em todas as infra-estruturas sociais em todos os países, desenvolvidos ou não.
Por que isso? A maioria das pessoas mal informadas pode correr o risco de ver o gerenciamento de projetos como mais uma “moda” gerencial, proposta por algum desses gurus da administração moderna. Nada disso. Na realidade, o gerenciamento de projetos não propõe nada revolucionário e novo. Sua proposta é estabelecer um processo estruturado e lógico para lidar com eventos que se caracterizam pela novidade, complexidade e dinâmica ambiental. Hoje, por mais que tenhamos evoluído tecnicamente, deparamo-nos com um ambiente que evoluiu muitas vezes mais, ou seja, hoje somos muito mais capazes que no passado, porém, esse nosso aumento de capacidade é cada vez menor se comparado com o aumento na dinâmica do ambiente. Precisamos, portanto, desenvolver mecanismos que reduzam essa diferença entre homem e ambiente.
Outro fator que impulsiona o gerenciamento de projetos é o crescimento da competitividade. Quem for mais rápido e competente certamente conseguirá melhores resultados. Na área de tecnologia, isso é extremamente claro. Alterações tecnológicas, que anteriormente levavam décadas para serem implementadas por completo, hoje tomam apenas algumas horas, em um nível de complexidade altíssimo. Cada vez mais, o gerente cumpre o papel de administrador dessas mudanças. Administrar a rotina de trabalho, agora, já não é fator diferenciador entre as organizações bem e mal sucedidas.
Diante da pressão desse contexto de mudanças, é preciso que nossas empresas consigam resultados com menos recursos, tempo e cada vez mais qualidade, ou seja, fazer mais que os concorrentes, gastando menos. A competição irá continuar a pressionar para que melhores idéias e processos sejam implementados.
Como sobreviver em um mundo onde não se sabe exatamente o que vem a ser liderança, produtividade ou lucratividade? Agravando esse quadro imprevisível, constata-se que a cultura empresarial brasileira nunca destina tempo para planejar e sempre obtém dinheiro suficiente para refazer. Qual a saída?
A grande maioria dos executivos está, hoje, procurando por essa “fórmula do sucesso”. O sucesso, porém, não está em seguir cegamente as modernas teorias de administração apresentadas. É preciso que se tenha habilidade para gerenciar aquilo que se conhece muito pouco, ou, até mesmo, aquilo de que não se conhece nada. Podemos ver no mercado de tecnologia, principalmente na internet e no comércio eletrônico, que não existem, absolutamente, padrões, nem para velocidade nem para dinheiro. Esse tipo de companhia nunca se valorizou tanto e, hoje, um projeto de comércio eletrônico bem sucedido pode até mesmo valer mais do que toda a parafernália organizacional desenvolvida em anos por uma empresa. São os novos parâmetros do mercado, onde tudo o que não existe é rotina. Tudo é projeto.
PARTE I – DEFININDO O GERENCIAMENTO DE PROJETOS
1. Introdução
2. Definição de Gerenciamento de Projetos
O que é um Projeto?
Diferenciando Projetos, Subprojetos, Programas e Portfólios
3. Quando os Projetos São Necessários e Quando Eles Devem Ser Gerenciados?
4. Características dos Projetos
5. Definindo o Sucesso dos Projetos
Estimulando o Sucesso do Projeto
6. Benefícios do Gerenciamento de Projetos
7. Principais Causas de Fracasso em Projetos
8. Nove Mitos do Gerenciamento de Projetos
PARTE II – O CICLO DE VIDA DE UM PROJETO
9. Ciclo de Vida de um Projeto
10. Características do Ciclo de Vida
Potencial de Adicionar Valor ao Projeto
Custo das Mudanças ou Correções
Oportunidade Construtiva x Intervenção Destrutiva
Capacidade de Adequação
Incerteza do Risco x Quantidade Arriscada
11. Os Grupos de Processos
12. Integração entre Desempenho, Custo e Tempo em
Projetos
Análise do Custo x Duração do Projeto
Análise do Desempenho x Duração do Projeto
Análise do Desempenho x Investimento
Análise do Desempenho x Escopo
PARTE III – PRINCIPAIS ÁREAS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS SEGUNDO O PMBOK® GUIDE 6ª EDIÇÃO
13. Apresentação
14. Decomposição do PMBOK® Guide 6ª Edição através de
Mapas Mentais (Mindmaps)
15. Áreas do Gerenciamento de Projetos
16. Gerenciamento da Integração
[4.1] Desenvolver o termo de abertura do projeto
[4.2] Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto
[4.3] Orientar e gerenciar o trabalho do projeto
[4.4] Gerenciar o conhecimento do projeto
[4.5] Monitorar e controlar o trabalho do projeto
[4.6] Realizar o controle integrado de mudanças
[4.7] Encerrar o projeto ou fase
Termo de Abertura do Projeto ou Project Charter
Plano de Gerenciamento do Projeto (Plano Global do Projeto)
17. Gerenciamento do Escopo
[5.1] Planejar o gerenciamento do escopo
[5.2] Coletar os requisitos
[5.3] Definir o escopo
[5.4] Criar a EAP
[5.5] Validar o escopo
[5.6] Controlar o escopo
Documentação dos Requisitos
Plano de Gerenciamento dos Requisitos do Projeto
Matriz de Rastreabilidade de Requisitos (RTM)
Especificação do Escopo do Projeto (Scope Statement)
Plano de Gerenciamento do Escopo
18. Gerenciamento do Cronograma
[6.1] Planejar o gerenciamento do cronograma
[6.2] Definir as atividades
[6.3] Sequenciar as atividades
[6.4] Estimar as durações das atividades
[6.5] Desenvolver o cronograma
[6.6] Controlar o cronograma
Plano de Gerenciamento do Cronograma
19. Gerenciamento dos Custos
[7.1] Planejar o gerenciamento dos custos
[7.2] Estimar os custos
[7.3] Determinar o orçamento
[7.4] Controlar os custos
Plano de Gerenciamento dos Custos
20. Gerenciamento da Qualidade
[8.1] Planejar o gerenciamento da qualidade
[8.2] Gerenciar a qualidade
[8.3] Controlar a qualidade
Plano de Gerenciamento da Qualidade
21. Gerenciamento dos Recursos
[9.1] Planejar o gerenciamento dos recursos
[9.2] Estimar os recursos das atividades
[9.3] Adquirir recursos
[9.4] Desenvolver a equipe
[9.5] Gerenciar a equipe
[9.6] Controlar os recursos
Plano de Gerenciamento dos Recursos Humanos
22. Gerenciamento das Comunicações
[10.1] Planejar o gerenciamento das comunicações
[10.2] Gerenciar as comunicações
[10.3] Monitorar as comunicações
Plano de Gerenciamento das Comunicações
23. Gerenciamento dos Riscos
[11.1] Planejar o gerenciamento dos riscos
[11.2] Identificar os riscos
[11.3] Realizar a análise qualitativa dos riscos
[11.4] Realizar a análise quantitativa dos riscos
[11.5] Planejar as respostas aos riscos
[11.6] Implementar respostas aos riscos
[11.7] Monitorar os riscos
Plano de Gerenciamento dos Riscos
24. Gerenciamento das Aquisições
[12.1] Planejar o gerenciamento das aquisições
[12.2] Conduzir as aquisições
[12.3] Controlar as aquisições
Plano de Gerenciamento das Aquisições
25. Gerenciamento das Partes Interessadas
[13.1] Identificar as partes interessadas
[13.2] Planejar o gerenciamento das partes interessadas
[13.3] Gerenciar o engajamento das partes interessadas
[13.4] Monitorar o engajamento das partes interessadas
Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas
PARTE IV – PREPARANDO A ORGANIZAÇÃO PARA OS PROJETOS
26. Alternativas Organizacionais
Organizações Não Baseadas em Projetos
Organizações Baseadas em Projetos
27. Estrutura Organizacional Funcional
28. Estrutura Organizacional por Projetos
29. Estrutura Matricial Leve
30. Estrutura Matricial Balanceada
31. Estrutura Matricial Forte
32. Project Management Office
Tipos de Escritórios de Projetos (PMO)
Constituindo um PMO
PARTE V – O GERENTE DE PROJETOS E SUAS INTERFACES
33. Definições e Habilidades do Gerente de Projetos
34. Selecionando o Gerente de Projetos
A – Resolução de Problemas
B – Administração
C – Supervisão e Gerenciamento do Time
D – Relações Interpessoais
E – Outras Habilidades Pessoais
35. Principais Erros Cometidos na Seleção do Gerente de
Projetos
36. Administração de Conflitos
37. Ética e Responsabilidade Profissional
O que é Responsabilidade Profissional?
PARTE VI – O PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
38. Estruturando um Processo para o Gerenciamento de
Projetos
O Processo de Gerenciamento do Projeto
39. Iniciação
Problema ou Oportunidade (01)
Criar o Termo de Abertura do Projeto (Project Charter) (02)
Identificar e Selecionar o Gerente do Projeto (03)
Estabelecer o Time Diretivo do Projeto (04)
Criar o Repositório de Informações (05)
Definir Objetivo(s), Justificativa(s), Produto(s) e Principais
Entregas (06)
Identificar as Partes Interessadas (07)
40. Planejamento
Criar Alternativas para Construção do Escopo (08)
Estimar Desempenho, Custos, Prazos, Riscos, Consequências
e Adequação à Cultura das Alternativas (09)
Selecionar o Melhor Conjunto de Alternativas (10)
Criar a Especificação (Declaração) de Escopo (11)
Aprovar a Especificação de Escopo do Projeto (12)
Rever as Alternativas Selecionadas e/ou a Especificação de
Escopo (13)
Criar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) (14)
Realizar a Análise de Comprar ou Fazer (15)
Criar o Plano de Gerenciamento do Escopo (16)
Criar o Plano de Gerenciamento da Qualidade (17)
Listar as Atividades de Cada Pacote de Trabalho (18)
Determinar a Duração das Atividades (19)
Identificar os Recursos Necessários (20)
Alocar Recursos nas Atividades e Atribuir
Responsabilidades (21)
Criar o Plano de Gerenciamento dos Recursos Humanos (22)
Analisar Partes Interessadas (23)
Criar o Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas (24)
Criar o Plano de Gerenciamento das Comunicações (25)
Inter-relacionar as Atividades e Criar o Diagrama de Rede (26)
Fazer a Conciliação dos Recursos Superalocados (27)
Identificar o Caminho Crítico (28)
Desenvolver o Cronograma do Projeto (29)
Criar o Plano de Gerenciamento do Cronograma (30)
Calcular o Custo das Atividades e o Orçamento do Projeto (31)
Criar o Plano de Gerenciamento dos Custos (32)
Identificar os Riscos (33)
Analisar os Riscos (34)
Planejar Respostas aos Riscos (35)
Criar o Plano de Gerenciamento dos Riscos (36)
Criar os Documentos de Aquisições (37)
Criar o Plano de Gerenciamento das Aquisições (38)
Finalizar o Dicionário da EAP (39)
Gerar a Linha de Base do Projeto (40)
Aprovar o Plano do Projeto (41)
Rever o Plano do Projeto (42)
41. Execução
Executar os Pacotes de Trabalho (43)
Executar Atividades de Suporte (44)
42. Monitoramento e Controle
Monitorar o Escopo do Projeto (45)
Monitorar o Cronograma do Projeto (46)
Monitorar os Custos do Projeto (47)
Monitorar os Riscos do Projeto (48)
Gerenciar as Expectativas das Partes Interessadas (49)
Reportar o Desempenho do Projeto (50)
Executar o Controle Integrado de Mudanças (51)
Registrar Lições Aprendidas (52)
Verificar se os Trabalhos Foram Concluídos (53)
43. Encerramento
Validar o(s) Resultado(s) do Projeto (54)
Realizar os Procedimentos de Encerramento (55)
Bibliografia